Gravei essas cenas há mais de um ano, mas resolvi tirar do baú e editei nesse vídeo.
Salinas Moche from gustavo dienstmann on Vimeo.
As Salinas Moche ficam a umas 2h de ônibus de Arequipa, no Peru. Bem, issso depende do ônibus, da estrada, de quando é que o ônibus lota... enfim, sabe como é ônibus no Peru, quase um pouquinho melhor que na Bolívia, ao menos.
Com o colega de faculdade Lionel, desembarquei em Moche. O local tem um pequeno restaurante que nos forneceu carne de lhama, batata e arroz de janta e almoço. A altitude no local é de mais de 4.300m acima do nível do mar. Faz muito frio, principalmente à noite. Não tem árvores, é tudo seco. Uma paisagem muito diferente e de acesso fácil até. Há tours que levam pra lá, mas legal mesmo é ir por conta... Nunca gostei de tours.
Respirar era difícil, só com muito chá de coca mesmo pra não ficar com dor de cabeça. Pular pra fazer as fotos então... Esse salar está 700m mais alto que o de Uyuni, na Bolívia, que a maioria dos turistas visita, mas é bem menor. Dá pra ver a fumaça dos vulcões que circundam o lago, alguns com mais de 6.000m. Não tem estrutura alguma de albergue, mas conseguimos um abrigo (gelado) com um morador local.
Fica a dica pra quem curte um local "fora da rota" dos turistas.
wollemia pine
Sendo de certa forma um geek de espécies vegetais, nada mais natural que querer aquelas mais raras de se encontrar no local em que se está.
Tenho uma lista enorme de espécies que eu quero encontrar e plantar lá no meu sítio, junto às araucárias que estou plantando. Algumas eu mando vir de semente do exterior, mas outras são indisponíveis. Então que nessa semana eu esbarrei nessa aqui, que definitivamente entrou na minha lista: o pinheiro de Wollemia (Wollemia nobilis). Descoberto apenas em 1994 por um escalador (David Noble) com conhecimentos de botânica na Austrália, ele não é um verdadeiro pinheiro, mas sim está na família das araucárias. A árvore atinge 40m de altura, bastante estreita. É endêmica de um local muito específico, um cânion na região das Blue Mountains, onde chegou a haver apenas 40 exemplares da espécie. Elas não possuem qualquer diferença genética, são todos clones, o que é bastante incomum na natureza. Todos pinheiros de Wollemia no mundo são, portanto, geneticamente idênticos.
Anos depois da descoberta, começou um programa da Austrália para espalhar a espécie pelo mundo, preservando-a. Sendo de uma região de clima quase idêntico ao nosso no sul do Brasil, ela se adaptaria muito bem por aqui. Além disso, cresce rápido, mais de 50cm por ano, e se dá bem tanto na sombra quanto no sol pleno.
A reprodução se dá facilmente por estaquia. Se alguém quiser me passar um galhinho ou contrabandear de algum jardim botânico desse mundo, me avisa.
Tenho uma lista enorme de espécies que eu quero encontrar e plantar lá no meu sítio, junto às araucárias que estou plantando. Algumas eu mando vir de semente do exterior, mas outras são indisponíveis. Então que nessa semana eu esbarrei nessa aqui, que definitivamente entrou na minha lista: o pinheiro de Wollemia (Wollemia nobilis). Descoberto apenas em 1994 por um escalador (David Noble) com conhecimentos de botânica na Austrália, ele não é um verdadeiro pinheiro, mas sim está na família das araucárias. A árvore atinge 40m de altura, bastante estreita. É endêmica de um local muito específico, um cânion na região das Blue Mountains, onde chegou a haver apenas 40 exemplares da espécie. Elas não possuem qualquer diferença genética, são todos clones, o que é bastante incomum na natureza. Todos pinheiros de Wollemia no mundo são, portanto, geneticamente idênticos.
Anos depois da descoberta, começou um programa da Austrália para espalhar a espécie pelo mundo, preservando-a. Sendo de uma região de clima quase idêntico ao nosso no sul do Brasil, ela se adaptaria muito bem por aqui. Além disso, cresce rápido, mais de 50cm por ano, e se dá bem tanto na sombra quanto no sol pleno.
A reprodução se dá facilmente por estaquia. Se alguém quiser me passar um galhinho ou contrabandear de algum jardim botânico desse mundo, me avisa.
http://www.flickr.com/photos/misschicken/283445272/ |
danke schön
E na abertura acho que houve uma grande aceitação do público, tanto em relação com minhas fotografias quanto à cerveja Coruja! Delícia esse que foi um dos primeiros lotes da fábrica lá de Santa Catarina.
Um obrigado a todos que compareceram, ao Café com Prosa que abre seu espaço para artistas da região, à Casa de Cultura de Estrela por ceder os expositores e à Coruja. Agora ainda podem visitar o local (de segunda a sexta), que fica no Centro Clínico de Estrela - RS, ao lado do hospital; as fotos devem ficar por lá até o fim desse mês, e com sorte ainda poderão tomar uma Coruja, enquanto houver estoque.
Um obrigado a todos que compareceram, ao Café com Prosa que abre seu espaço para artistas da região, à Casa de Cultura de Estrela por ceder os expositores e à Coruja. Agora ainda podem visitar o local (de segunda a sexta), que fica no Centro Clínico de Estrela - RS, ao lado do hospital; as fotos devem ficar por lá até o fim desse mês, e com sorte ainda poderão tomar uma Coruja, enquanto houver estoque.
extra! extra!
Nessa sexta-feira, dia 15, às 19h, ocorre a abertura da minha primeira exposição de fotografia, no Café com Prosa, que fica no Centro Clínico, em Estrela - RS. Com o título de "Cidades que não dormem", ela inclui cenas noturnas de diversas cidades.
Na abertura, comes preparados pelo café e cerveja Coruja, uma cerveja artesanal feita na região do Vale do Taquari pra lá de gostosa. Essa cerveja é chamada de "cerveja viva" pois não é pasteurizada e precisa ficar refrigerada mesmo depois de engarrafada. Convites podem ser comprados comigo ou lá no café mesmo, de preferência antes do evento, pois tem lugares limitados. Detalhe: perdi meu celular, então esse número do convite não funciona...
As fotos ficam lá até as eleições, então tem 2 semanas pra ir tomar um bom café e ver a exposição.
Na abertura, comes preparados pelo café e cerveja Coruja, uma cerveja artesanal feita na região do Vale do Taquari pra lá de gostosa. Essa cerveja é chamada de "cerveja viva" pois não é pasteurizada e precisa ficar refrigerada mesmo depois de engarrafada. Convites podem ser comprados comigo ou lá no café mesmo, de preferência antes do evento, pois tem lugares limitados. Detalhe: perdi meu celular, então esse número do convite não funciona...
As fotos ficam lá até as eleições, então tem 2 semanas pra ir tomar um bom café e ver a exposição.
keeping track
Há dias não dou notícias do meu viveiro de plantas, mas estou postando pra "dar explicações". Paciência de monge budista japonês é necessária ao lidar com elas...
Quanto às paperwhites (Narcissus tazetta), essas deram uma folhagem muito bonita, mas nada de flores, como eu já esperava. Certamente não tiveram uma boa temporada no ano passado, quando deviam ter armazenado a energia para a floração desse ano. Mas nesse ano sim, terra boa, adubo e sol são o Toddynho delas. Agora paciência de um ano até o fim do próximo inverno.
Das sementes que importei por correio, a Larix decidua já germinou (bem, duas, por enquanto). Ficaram um mês na geladeira pra simular um inverno (assim como estão ainda várias sementes...). Vai ser curioso como essa planta vai se adaptar no verão subtropical, sendo que ela vem das montanhas da Europa. Tem gente que cultiva ela no sul da Austrália, então uma certa tolerância a calor ela deve ter!
Tive sucesso na alporquia (leia no wiki) do liquidâmbar (Liquidambar styraciflua) em questão de 2 meses, o que me surpreendeu positivamente. Agora estou aplicando a técnica ainda no carvalho europeu (Quercus robur) e na glicínia (Wisteria chinensis) pra bonsai em curto tempo. Eu uso um vaso normal de plástico cortado em um dos lados para fazer isso, assim não mexo na terra no momento de retirar o alporque, aumentando as chances da planta sobreviver.
E os bordos japoneses (Acer palmatum) que plantei de sementes há pouco mais de 4 anos estão saudáveis e até já estão sendo usados no jardim e para bonsai. Sem ter custado o olho da cara como essa espécie costuma custar. Agora vou trabalhar na ramificação e, se estiver saudável, fazer a desfolha daqui a um mês.
Quanto às paperwhites (Narcissus tazetta), essas deram uma folhagem muito bonita, mas nada de flores, como eu já esperava. Certamente não tiveram uma boa temporada no ano passado, quando deviam ter armazenado a energia para a floração desse ano. Mas nesse ano sim, terra boa, adubo e sol são o Toddynho delas. Agora paciência de um ano até o fim do próximo inverno.
Paperwhite, vão ter que esperar mais um ano... |
Larix decidua |
Alporquia de Liquidambar styraciflua |
Alporque já pronto do Liquidambar |
Acer palmatum - sim, as folhas parecem Canabis |
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