oxicoco

É o nome português da fruta cranberry, parente do mirtilho.
Mas literalmente prefiro The Cranberries aos oxicocos. Escuto desde uns 11 anos de idade, sob influência dos meus irmãos mais velhos; naquela época, sem entender bulhufas das letras, que hoje conheço quase por completo.
E prefiro muito mais os Cranberries aos amigos Metallica, Franz Ferdinand e Coldplay, que vêm fazer concertos em terras tupiniquins nos próximos meses. Tanto prefiro que uma vez até sonhei com a Dolores O'Riordan, pegando o Expresso Azul comigo em Porto Alegre, indo passear no interior do Rio Grande.



Já estou com meu ingresso em mãos pro show do dia 3 de fevereiro em Porto Alegre.

svensk musik

Uma banda que muito aprecio é a Movits!, da Suécia, que faz uma mistura de jazz, hip-hop e swing muito boa. Até escolhi a música Fel Del Av Gården (algo como "a parte errada da fazenda") pra entrar na minha cerimônia de formatura. Assistindo ao clip, fiquei surpreso que grande parte das cenas foi filmada em frente ao albergue em que fiquei na Gamla Stan de Estocolmo.



E isso me faz querer voltar a estudar essa língua magnífica. Não me importo que todos suecos falem inglês; o que vale é que é bonito, cantado, dá de 10 a 0 no francês e tu ganhas centenas de pontos ao cantar uma sueca sabendo um pouco da língua da terra dos vikings.

ceticismo

Sou um cético nato. Ver para crer. E não é diferente com o aquecimento global.
Quando estava no ensino médio, entrevistei o meteorologista e climatologista Eugênio Hackbart, que hoje trabalha com o instituto Metsul. Há tempos aprecio muito o trabalho desse homem, e acompanho avidamente seu esforço em mostrar aquilo que a mídia não sabe expressar.
O seu último post, que coloco aqui, resume muito bem minha opinião sobre o assunto. Em tempos de Hopenhagen e Climategate, quero mesmo é curtir o sol lá fora.


ciclistas em Copenhague


"Eu, O Cético
Seu nome é Jim Hansen. Cientista da NASA e consultor de Al Gore. Transformou-se numa das principais vozes no debate mundial sobre clima. Torce para que a COP15, a conferência do clima em Copenhague, seja um fracasso. Seu nome é John Coleman. Meteorologista na Califórnia e fundador do mundialmente conhecido Weather Channel (Canal do Tempo). Também torce para que a COP15 seja um fracasso. Hansen acredita que a Terra está caminhando para um enorme desastre climático devido ao aquecimento global. Coleman afirma que o aquecimento é uma fraude, um estelionato científico. O cientista da NASA crê que as medidas propostas em Copenhague serão inúteis diante da gravidade da situação e do descontrole na ação do homem sobre o clima. Coleman diz que o homem nada tem a ver com o que ocorre hoje no clima.
Jim Hansen é chamado de apocalíptico. Coleman de negacionista. O debate das mudanças climáticas acabou por criar estas denominações para aqueles que ousam, em maior ou menor grau, contestar as teses dominantes sobre a influência humana e o aquecimento do planeta. Eu não me considero integrante de nenhum dos dois campos. Nem apocalíptico. Tampouco negacionista. E torço para que Copenhague ofereça soluções para reduzir o desmatamento e a poluição.
É um fato científico que o planeta esquentou nos últimos 150 anos, período de instrumentação meteorológica. Parece-me um fato inquestionável que houve influência humana para este aquecimento, seja pelas chamadas ilhas de calor urbano (grandes cidades), desmatamento ou uso/manejo do solo. O que divirjo é da teoria que desejam transformar em senso comum que o aquecimento global foi quase totalmente provocado pelo homem, dando pouco relevo a causas naturais que julgo da mais alta importância como atividade solar e ciclos oceânicos. O que contesto é a tendência da mídia, alimentada por pesquisadores, em sensacionalizar o clima e ligar ao homem todo e qualquer desastre natural ou evento extremo que ocorra nos dias de hoje. O que me desagrada é o fato de tomarem como certos valores de elevação da temperatura do planeta nos últimos 150 anos, quando pairam acusações de fraudes sobre pesquisas e estão comprovadas deficiências gigantescas nas observações. O que me causa espanto é que a população está cada vez mais sendo doutrinada a acreditar que tudo que ocorre de ruim hoje no nosso clima é um fato novo, sem precedentes, inédito, ignorando-se por completo a história climática. O que me espanta é a incapacidade da imprensa de sustentar um debate sério sobre o tema, vendo-se hoje na mídia jornalistas que se transformaram em verdadeiros ativistas, seja a favor do negacionismo, seja em prol do catastrofismo.
Por essas e outras, com orgulho, declaro-me meramente um cético. (Coluna publicada no jornal ABC Domingo de 13 de dezembro de 2009)"
por Eugênio Hackbart

pão sírio

Jantar rápido de domingo: costumo colocar de tudo dentro de um pão sírio e torrar com azeite de oliva na frigideira.
Dessa vez o recheio levou retalhos de frango ao alho, queijo cheddar, requeijão, orégano, tomate e, é claro, pimenta.
Pra acompanhar, faltou a Bohemia.


prima! ivoti

Primeiro post, aproveito para inaugurar um assunto que tem me interessado há mais que 3 anos já: escalada.
Morando em Porto Alegre, o pico de Ivoti — o Behne, na colônia japonesa, um dos mais frequentados da terra dos gaúchos — é um dos mais práticos. Com paredões em arenito, possui alguns tetos, mas grande parte é em aderência mesmo.
Fiz uma compilação em um vídeo time-lapse de centenas de fotos tiradas automaticamente com uma Pentax W20 acoplada a uma lente olho-de-peixe no melhor estilo tecnológico (esparadrapo de escalador). Obrigado à Carmen e ao Jorge pelo dia.