pflanzen

Tenho minhas próprias plantas aqui, e todas com nome próprio: Sylke, Sara, Eva, Peter, Björn, John, Johannes, Arthur, Susanne, Cécile...

E tenho também muitas plantas no Brasil, provavelmente as primeiras da espécie no país. Destaque para o Abies firma (abeto japonês) e o Cupressus cashmeriana (cipreste da Caxemira), além de uma possibilidade de haver uma Sciadopitys verticillata (Koyamaki, ou pinheiro-guarda-chuva-japonês).

Abies firma

Cupressus cashmeriana

herbst

I loved winter since I was a child. For a fortunate kid who had a swimming pool but a quite cold house, that's somehow inappropriate to say but yes, I loved the cold nights, double or even triple layers of quilt, the burning wood scent, and even collecting the zillions of fallen leaves from our pear tree, which I thought to be the biggest in the world. I installed a thermometer on a rope between my room and the pear tree just to know the temperature down there without having to go through the painful process of going out in the wet lawn in house shoes.

During primary school, a friend of mine, when asked about the favourite season, said "spring and autumn". What a boring way of thinking, I said to myself. Not too warm, not too cold, it looks like someone who can't decide what to like.

I find myself loving hot summer days more and more, but when those cold, long autumn nights arrive, I promptly change my mind. Autumn is here for its best. Nature bursting in warmest colours. 

Cold air feels clean, cleanses the body, bring all the tears away while you bike.


klettern

Retorno à escalada! Com minha corda nova, todas as tralhas empacotadas no porta-bagagem da bicicleta, um pouco de Jägermeister ainda no sangue de sábado à noite... lá se vão os 20 km que saparam Ulm de Blaubeuren, uma cidade ao longo do arroio Blau, com um colega de trabalho com a mesma quantidade de Jägermeister no sangue.

O arroio Blau começa em Blaubeuren de uma maneira bem espetacular. A água simplesmente brota do chão em um volume gigantesco (para uma fonte), estupidamente cristalina e azul, em meio a uma caverna de calcário tão profunda e extensa que nunca foi completamente explorada.

As falésias estão por toda parte no Blautal (o vale do rio Blau). Muitas não podem ser escaladas por proteção ao meio ambiente ou ao patrimônio histórico. Em outubro as falésias fecham para a reprodução dos pássaros.

Foram poucas vias, mas já deu pra guiar, pra matar a saudade de cheiro de pedra nas mãos, de joelho ralado, de dedos moídos, mosquitos, e desconhecidos simpáticos e abertos que se encontram embaixo das vias. Como posso não ter escalado por tanto tempo?

Minha mascote de escalada, a marmota Marbel, foi junto.






what camera should I buy?

Roubado do Flickr, esse parágrafo vou dar como resposta a partir de hoje para quem me pergunta "que câmera que eu compro":

"Pick up every camera in the shop until you find one that feels the most comfortable. Buy it, then go out and explore and discover the world around you. Don’t get caught up with specifications and features, I have met photographers who can take remarkable shots with any camera. It’s all about patience and personal dedication."

por Jon Siegel, grande fotógrafo. Confere seu flickr: http://www.flickr.com/photos/jonsiegel/

was für 'nen Tag

Começando por onde o dia tem que começar, à 00h00min. Na boate 1: Trödler Abraham, depois de alguns jogos de beber e muito gin tonic, cerveja, vodka e sambuca no estômago — e no sangue. Pelas 02h00min, boate 2: Eden. Música péssima, anos 80 de raiz, a batida sem melodia e incessante que arde no cérebro. 04h00min: a sábia decisão de escapar.

Mas o pior mesmo foi o almoço que devia ser delicioso... tentei um beef stew inglês. 600g de contra filé na panela de pressão, mal temperados, estragados ainda mais com uma cerveja preta, que impregnou não só um gosto ruim na carne já mal temperada, mas também no molho de pimentão, na cozinha, na sala, no meu quarto, no sofá.

Coisa boa do dia: abrir o último pacote de erva-mate (finalmente a Ximango acabou... tava na hora de trocar a erva) e aproveitar o sol na beira do Danúbio com um chimarrão. Como a Semana Farroupilha manda.

schreiben

Era uma vez um Guta que escrevia legal, naquela época de fazer vestibular... dava prazer ler as redações.

Aí que com o tempo a gente vai virando cada vez mais engenheiro na medida que vai estudando, pasmem, engenharia.

E aquelas palavras que antes ousavam soar como poesia hoje querem logo gritar a conclusão.

zahnburste

— Tu tens uma escova de dentes na gaveta no trabalho?
— Sim.
— Mas tu pensa em dormir no trabalho?
— Não...

Milhares de brasileiros fora do país sofrem com os olhares estranhos quando escovamos os dentes depois do almoço.

Fiquem fortes. Quem sabe um dia convencemos o mundo da importância da ducha diária e do desodorante eficaz.

ein bißle fett

Vou deixar isso aqui:

"Em Anta Gorda, homens também se preocupam com a saúde"

kaputt

Autos estragados por aí.
Já que auto aqui é uma coisa mais barata, e que a mão de obra pra consertar sai tão cara, a solução é fita adesiva mesmo... ou andar com o carro batido.






traffic

Na mala da viagem, chegaram dois exemplares de Abies firma (ou abeto japonês, abeto momi). Pelo que sei, é a primeira vez que a espécie é plantada no Brasil. Ficarão em vasos por um ano no mínimo até que se desenvolvam um pouco e que possam ser plantadas no local definitivo... afinal ultrapassam os 30m de altura.
Essa bela conífera é talvez o único abeto que se desenvolve em locais de clima subtropical/temperado úmido com verões quentes.

Abies firma

patrick in lille

Fiquei verde nesse St Patrick — de tomar chimarrão.

Não é noite ainda nesse sábado cinzento de quero-que-chegue-primavera em Lille, mas os bares já estão cheios, em especial os irlandeses.

Muita coisa há em comum entre a Irlanda e essa região da França. A dominação inglesa na região só terminou bem depois da Guerra dos 100 anos. Há no sangue, ao meu ver, uma espécie de repúdio à Inglaterra, assim como na Irlanda. A própria arquitetura das casas tipo "vila de operários", de tijolos vermelhos e muito simples, faz com que a gente se sinta na Irlanda. E se soma, ainda, o alto desemprego e a crise na região... sem muita relação com a Inglaterra, mas, de qualquer forma, o St Patrick de hoje merece ser bem brindado com uma stout ou com uma bière d'Abbaye.





bananen

Curiosidade...
Cada povo começa a descascar a banana por um lado diferente.
No Brasil, costumamos comer banana em casa. Não levamos a banana como lanche pra aula e pro trabalho, talvez pelo calor, talvez por um tipo de preconceito...
E como comemos em casa, temos o cacho todo ali sempre disponível na fruteira. Como comemos quando ela está realmente madura, começamos pela parte com o cabinho. O cabinho, na verdade, acaba ficando no cacho mesmo. Aí que na medida em que comemos o cacho de bananas, fica aquela parte cheia de cabinhos na fruteira chamando drosófilas. Além disso, ao tentar romper o cabinho pra colher a banana do cacho, temos a certeza, pela textura, de que ela está madura.
Na Europa, é mais heterogêneo.
Banana se leva como lanche, então é importante manter a integridade do cabinho. A noção de individualidade da banana, que se compra seguido a unidade e não no cacho, é evidente. Aí que o cabinho ajuda a conservar.
Também quase só tem daquela grande, tipo caturra. Que se compra praticamente verde... e tem gente que come assim mesmo, sem saber o gosto da verdadeira banana. É colhida tão cedo, pra aguentar o transporte, que precisa de um baita banho de etino (gás que ajuda a amadurecer).
Ter a banana inteira, assim, disponível, deixa as pessoas com um grande dilema: o de qual lado escolher pra começar a descascar.
Tem gente que começa pelo cabinho (os brasileiros que moram por aqui, é claro), o que também permite verificar o estado de maturidade da banana, e permite segurá-la confortavelmente.
Quem começa pela ponta sem cabinho acaba tendo que cortar a parte ruim da banana que se situa próxima a ele, com aquele interior meio preto.
E tem quem comece a descascar pelo lado mesmo... o que funciona muito bem.
Anyways, banana.

life goes on

Troquei minha reflex da Canon por uma coisa mais compacta, que estou curtindo bastante: a Fuji X10. Por enquanto sacia minha vontade de fotografia. Como estou me mudando para os quatro cantos nesse ano de 2012, o tamanho pesa. Em um tempo mais gordo — e de mais tempo, volto às reflex...
Primeiros testes na bela, grega e fria Santorini em um fim de dezembro.