No ano de 2005, a Universidade das Nações Unidas e a Unep (programas de meio ambiente) tiveram a brilhante ideia de anunciar que, devido às tragédias naturais decorrentes das mudanças climáticas, entre 50 e 250 milhões de pessoas estariam emigrando até o ano de 2010.
Pelo contrário, o que se observou realmente foi um aumento da população nas declaradas zonas de risco.
Questionada pela Spiegel sobre a previsão, a Unep tem a audácia de dizer: "isso não é previsão da Unep". E apagou, da noite para o dia, o site com os resultados do prognóstico.
Segundo o artigo da Spiegel, o estudo simplificou demasiadamente o método de cálculo. Afirmou que regiões seriam atingidas por cheias e que a população emigraria em massa por essa razão. Mas tomemos como exemplo o Japão — onde a catástrofe nem foi causada por mudança climática. As zonas destruídas estão sendo reconstruídas e repovoadas, mesmo com a evidência de que se trata de regiões de risco que isso ocorra novamente.
Assim como em regiões de escassez de água, como o Saara, ou a capital do Yemen (Sanaa), as ilhas de baixa altitude no Pacífico, como Tuvalu, tiveram aumento de população. E, só para contrariar ainda mais, um estudo ainda afirmou que o aumento do nível das águas dos oceanos faz com que ilhas como Tuvalu, cercadas de corais, aumentem de tamanho, ao invés de "afundar" no mar.
Conclusão? Bem, em muitos estudos científicos, cada um chega à conclusão que já tinha em mente. Como queríamos demonstrar.
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