goretex, polartec, titanium, triclimate, e a puta que o pariu.

Uma reportagem do periódico britânico The Guardian (veja aqui) me instigou.
A visão dele é mais de um designer do que de um esportista, mas ele falou é muitas verdades. Chegando na Patagônia logo se nota que a maioria massiva de jovens turistas — europeus, americanos... enfim, de países ricos — está equipada até os dentes com roupas e calçados ultra-hiper-tecnológicos. Aliás, não só os jovens, mas também os velhinhos americanos com baitas máquinas fotográficas que não sabem usar, fazendo um tour de ônibus com a patroa.
O clima da Patagônia é realmente imprevisível, com rajadas de vento gelado e neve seguidos por um vento quente sabe-se lá daonde. As roupas parecem verdadeiras armaduras. North Face, Jack Wolfskin, Patagonia, alemães com Deuter, franceses com Quechua e Solomon e um ou outro brasileiro usando Trilhas e Rumos e Curtlo.
Agora, antigamente, era um pouco diferente. Ernest Shackleton voltou do polo sul com roupas feitas em casa. Edmund Hillary subiu o Everest com um tecido simples de algodão impermeabilizado. Hoje, qualquer amador está melhor equipado. Parece que o mundo das marcas comprou nossa ideia de estar bem equipados, mas quem realmente parece "cool" é aquele gaúcho vaqueiro com suas tralhas de couro e lã.
Há que se admitir que o GoreTex é realmente bom. E que os fleeces esquentam bem e são leves (quem diria, eles são feitos de garrafas plásticas recicladas).
E o autor do artigo acaba com uma ironia:
"Aqui estou na frente de uma montanha pra escalar. Tenho uma indumentária técnica dos pés à cabeça. Eu não fiz nenhum exercício físico nos últimos dois anos mas, tecnicamente, eu estou pronto."

E, puxando umas fotos do passado:

fazendo cara de mal-humor
olha a organização da mochila...
a toca era de lã normal mesmo. mochila melhor já.
um pouco difícil de pular aqui
não era nem um pouco impermeável (made in brazil)

tiltaps na toca!

Na noite dessa quinta-feira, 18 de novembro, começa mais uma exposição fotográfica. O tema continua envolvendo fotografia noturna, mas dessa vez com lightdrawing, ou desenhos com luzes. Fotos divertidas, com vários Tiltaps, esse animalzinho simpático das redondezas.
É na Toca da cerveja Coruja (http://www.cervejacoruja.com.br/), na esquina das ruas Olavo Bilac e Lima e Silva (Lima e Silva número 1255), na Cidade Baixa, em Porto Alegre que começa a exposição. A ocasião também serve como despedida, já que estou viajando no domingo.
Apareça pra tomar uma cerveja!

adventure... dos outros

Enquanto me ocupo com coisas que não rendem tanta adrenalina, me delicio com uns vídeos. A qualidade de muitas produções aumentou enormemente, agora que câmeras filmadoras de alta definição estão mais acessíveis.
Esse aqui, por exemplo, me faz cair os butiá do bolso:

what's next...

Começa a contagem regressiva pra uma viagem que pode mudar minha vida... o futuro é incerto, mas disso é que eu gosto.
E nessa contagem de apenas duas semanas muita coisa deve acontecer. Visitei amigos em Roca Sales, cidade interiorana onde vivi muitos anos, e acompanhei o show da banda Os Cubanos no bar da Muvuca, com um repertório de rock, de gaúcho a internacional, muito bom. Espero que dê certo.
Na passagem de som, fiz muitas fotos, que acabei juntando nesse vídeo curto.


os cubanos from gustavo dienstmann on Vimeo.

E, nessas duas semanas, quem sabe ainda rola uma exposição de fotografia lá em Porto Alegre, que servirá como despedida também!