cabo polonio

Dia 6: de Punta del Diablo para Cabo Polônio, 61km
Pra não perder o costume, mais uma vez vimos um nascer do sol no mar bonito da costa azul uruguaia, logo depois do café da manhã com muito doce de leite (e café passado! ah já estava com muitas saudades).


Não andamos muito, mas a estrada estava vazia e com um ventinho contra até a chegada na entrada de Cabo Polônio. Esse vilarejo não tem acesso por estradas regulares e só é acessível por caminhões com tração nas 4 rodas — que te levam por 7km na areia fofa. Também dá pra chegar caminhando, opção descartada com o peso das bicicletas. Como é inverno e o local estava praticamente vazio (só mais um ou dois turistas e os 40 habitantes locais permanentes), o caminhão nos levou com as bicicletas sem problema algum.
No Cabo Polônio não se pode acampar. Também não tem luz elétrica, água corrente nem estradas. As casas estão dispostas "ao acaso" sobre um gramado verde, sem demarcação de terrenos. O local é muito visitado no verão, quando chega a receber 2 mil turistas por dia. Um reduto de hippies. Não é mais permitido qualquer construção no local.

Mais um cusco amigo
Já pra casa que é pra não pegar gripe, guri!

A experiência de ficar em Cabo Polônio no inverno é única. Nos hospedamos em um hostel de frente pro mar, bastante engenhoso, com água quente, catavento e geladeira, e conversamos bastante com o dono e com a única hóspede, uma alemã bem doida. Aliás, todo mundo lá no Cabo parece meio louco.
Caminhamos pelas pedras, vimos os leões-marinhos de perto, pingüins pelo caminho (a maioria mortos), escalei uns boulders de granito cortante sem sapatilha nem magnésio e tomei um banho de mar de inverno.
Já com a certeza de que queria voltar ao Cabo um dia, dormi tranquilo, ao som das ondas do mar.

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