Grande amanhecer no posto. Ainda bem que tínhamos comprado comida para o café-da-manhã inclusive em um mercadinho no caminho, pois lá só tinha Coca pra comprar mesmo.
Sabe os Tiltaps? Fizeram uma aparição por lá. Um na frente de cada barraca.
Tiltaps, Tiltaps...
Agilidade na arrumação em franca expansão.
E assim seguimos sob sol agradável e sem vento até Chuí/Chuy, onde paramos algumas horas para almoçar o primeiro chivito al pan da viagem (bauru no pão) e comprar coisas a preços baratos. Sem saber se haveria mercado onde dormiríamos (o Uruguai estando quase sem turistas e muitas cidades praticamente abandonadas desde o fim da temporada), já providenciamos janta, com direito a alfajores, dulce de leche da Conaprole e uma pasta de avelãs com cacau (um clone de Nutella da Krüger muito melhor que o original).
Nenhum problema na travessia da fronteira, nenhuma bagagem a ser mostrada, nadica.
A passo lento continuamos, contra o vento, usando como combustível bebidas energéticas (um duvidoso X-Ray) e pomada antiinflamatória.
Poderíamos ter entrado na Barra do Chuy e em La Coronilla, mas julgamos mais sensato ir direto pra uma praia mais bonita e com camping, no forte de Santa Teresa.
A paisagem não muda logo de cara ao entrar no Uruguai, mas aos poucos se vê umas colinas, rochas. Além do eucalipto, reinam os bordos.
Pouco antes de chegar no forte, uma coisa muito legal das estradas uruguaias: pistas de pouso de emergência para aviões. A estrada fica bem mais larga e o asfalto mais perfeito ainda que o padrão.
ó o aviooooon
E, chegando no forte já escurecendo, levamos mais de meia hora perambulando pelas estradas do parque até achar a tal da zona de acampamento aberta. Só estávamos nós, nosso cão de guarda e uma família de alemães viajando em motor-home. Fizemos fogueira pra aquecer e pra torrar o pão.
Forte de Santa Teresa com o capim-dos-pampas florescendo
Resumo do dia:
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